<em>Pereira da Costa</em> está a saque
O acordo, assumido em finais de Outubro, para pagamento da dívida aos trabalhadores, não está a ser cumprido; Nuno Magalhães, o único administrador que ultimamente ia à empresa, deixou de aparecer; as poucas dezenas de trabalhadores que ainda estavam no quadro viram-se forçados a accionar a resolução dos contratos de trabalho, para poderem recorrer ao Fundo de Garantia Salarial, e juntaram-se aos despedidos ilegalmente, que mantêm a vigília junto aos portões, durante o horário de trabalho; sem sequer um guarda, o estaleiro na Venda Nova é frequentemente objecto de assaltos e, nos últimos dias, a Polícia encontrou uma quantidade elevada de pólvora e detonadores; quem não se consegue encontrar é um administrador que assine as necessárias declarações dos trabalhadores para a Segurança Social.
Este quadro da actual situação na Pereira da Costa foi ontem descrito ao Avante! por João Serpa. O presidente do Sindicato da Construção do Sul - que confirmou estar em marcha o recurso da sentença, de 24 de Janeiro, do Tribunal de Oeiras a condená-lo por «manifestação ilegal» - revelou ainda que, com uma apressada renúncia da advogada da empresa, acabou por não se realizar a 28 de Janeiro o julgamento do processo de insolvência, accionado pelos trabalhadores.
Este quadro da actual situação na Pereira da Costa foi ontem descrito ao Avante! por João Serpa. O presidente do Sindicato da Construção do Sul - que confirmou estar em marcha o recurso da sentença, de 24 de Janeiro, do Tribunal de Oeiras a condená-lo por «manifestação ilegal» - revelou ainda que, com uma apressada renúncia da advogada da empresa, acabou por não se realizar a 28 de Janeiro o julgamento do processo de insolvência, accionado pelos trabalhadores.